Fraturas da Pelve – Artigo de Dr. Jairo Jaramillo Cardenas
O artigo do Dr. Jairo J. Cardenas conta com diversas imagens do ultrassom veterinário da Sonoscape!
Artigo:
O osso coxal (pelve) esta conformado por 3 principais ossos: o ílion, o púbis e o isquion (figura 1); eles tem funções muito importantes em todas as espécies de animais. No cavalo atleta, as funções biomecânicas são destacadas sobre outras espécies de animais, da mesma forma que acontece na espécie humana.(…)
A pesar da grande importância funcional e estrutural do osso coxal, as fraturas de pelve, encontram-se como a patologia de maior incidência dentro das lesões desta região. A maioria destas fraturas são por trauma e algumas por tração biomecânica muscular. A própria distribuição do osso coxal, faz com que ele tenha algumas protuberâncias que acabam recebendo potencialmente o estresse na hora do impacto. As tuberosidade coxal, sacra e isquiática, são as regiões mais insinuadas da pelve (figura 1), o que acaba predispondo para que uma queda, um trauma ou um impacto direto, atinja na maioria das vezes estas regiões. Outras regiões menos insinuadas podem também direcionar a onda de estresse (impacto) para a região da pelve, como acontece com o trocanter maior (cranial e caudal) do fêmur, ligado diretamente à
região do acetábulo(figura 4).
O prognóstico das fraturas da pelve, está relacionado com o grau de envolvimento muscular, comprometimento de tecidos moles e envolvimento acetabular. Não todas as fraturas de pelve tem um prognóstico atlético ruim mas a maioria delas deixa uma
sequela tanto estética quanto biomecânica.A fratura acetabular (figura 5), é considerada como uma das fraturas de pelve de pior prognóstico já que o acetábulo forma parte da articulação coxofemoral que é considerada como uma articulação de alto movimento, além de participar na indução da flexão e extensão da articulação
femorotibiopatelar, ativando o sistema recíproco distalmente.
Na impossibilidade de flexão coxofemoral, o resto das articulações distalmente, também não se flexionarão. Leia na íntegra
Artigo publicado na revista +Equina. Ano 11 n° 61 – setembro/outubro 2015
Imagem do Ultrassom Veterinário SonoScape.